Custo da Cesta Básica: Entenda o Valor e Como Surgiu

custo da Cesta Básica

Veja tudo sobre o custo da cesta básica, entenda o quanto é importante para a economia familiar e outras informações cruciais. 

Saber o preço da cesta básica e o em quais aspectos afeta o dia a dia. Sabe-se que o custo da cesta básica em algumas cidades apresentou uma redução significativa, em algumas regiões, de até de 6,73% no último mês. Por isso é importante saber das informações básicas, para entender de seu direito a esse benefício. 

Sobretudo, uma queda total de 28,87% em comparação a agosto de 2022. O que é interessante.Conforme o levantamento realizado pelo Procon da Câmara de cidades, este valor da cidade de Passos, teve aumento para vários estabelecimentos comerciais locais. 

Contudo, existe o preço mais em conta, ou seja, um preço mais baixo registrado para a cesta com os produtos mais acessíveis foi de R$ 218,72, refletindo uma diminuição nos preços de 20 dos 30 produtos avaliados. Em contraste, no mesmo período do ano passado, o custo era de R$ 307,49. 

Quanto às maiores quedas de preços, o pacote de meio quilo de café se destacou ao registrar uma redução significativa de 56%. Segundo o Procon, o preço mais baixo encontrado para o café foi de R$ 6,59, resultando em uma economia considerável de R$ 5,39 em comparação aos R$ 11,98 observados na pesquisa anterior. Além do café, outros produtos que apresentaram diminuição nos preços incluem o pacote de 1 kg de farinha de mandioca, o quilo de mussarela e a dúzia de ovos.

Com isso, veja a seguir todos os detalhes sobre esse assunto. 

A Lei do Salário Mínimo e o custo da Cesta Básica

custo da Cesta Básica
Custo da Cesta Básica. (Imagem: Reprodução)

Quem ganha com um salário mínimo sabe o quanto é importante os benefícios da cesta básica, sobretudo, quando se está bem a situação de pobreza. Então, enquanto aqueles que ganham mais possam não perceber a realidade. É por isso que exploraremos o poder de compra do salário mínimo em relação à cesta básica, 

Sendo assim, devemos lembrar de que as compras para a casa tinham o valor de 500 reais. Atualmente, ao fazermos uma lista básica, os custos chegaram a quase 700 reais. Isso significa, que devemos nos preocupar? Pois bem, avalie o valor da aposentadoria, que quase não aumenta, mas os preços continuam a escalar — isso é o que chamamos de inflação. 

Em aluns meses desse ano ocorreu um aumento de 0,89%, o maior para o mês em quase duas décadas. Analistas projetam que a inflação de 7,1%. Contudo, esse índice, ficaria complicado. Anteriormente, com a mesma quantia, comprávamos muito mais do mesmo produto. A cesta é composta por 40 tens, incluindo alimentos, produtos de limpeza e higiene pessoal. 

Itens essenciais como arroz, feijão, óleo, sabonete e pasta de dente são necessários para sustentar uma família durante um mês, e hoje consomem quase todo o rendimento de um trabalhador assalariado. 

Origem da Cesta Básica

O ano de origem da cesta básica foi 1936, entretanto, instituída a lei do salário mínimo. Sobretudo, é importante ressaltar que tinha o objetivo da cesta é de cobrir o custo de uma cesta básica de alimentos, garantindo assim, o mínimo para a subsistência do trabalhador e também da sua família.

A criação da cesta básica foi uma iniciativa implementada por meio de um decreto durante a gestão de Getúlio Vargas. Esse decreto tinha como meta principal definir um padrão para o preço de um conjunto específico de itens essenciais, conhecidos como cesta básica. Esta, por sua vez, serviria como base para estabelecer o valor do salário mínimo.

O que aconteceria era fornecer um salário mínimo ao trabalhador, no qual, este pudesse arcar com os custos de uma alimentação básica. No mais, este iria conseguir suprir suas necessidade, sua sobrevivência. Mas a cesta básica é mais que isso, seria estabelecida ali um custo relacionado a sua vida como moradia. 

Nesse contexto, desenvolveu-se um conjunto de alimentos especificamente para atender a essa necessidade, servindo de base para a determinação do salário mínimo naquele período.

Como funciona essa mecânica?

A plataforma www.dieese.org.br é responsável dos cálculos sobre os custos de vida dos brasileiros. Mas o que isso tem a ver com a cesta básica? Simples, ao apresentar qual será o valor seria um salário mínimo, a cesta está inclusa nos cálculos. 

Por “suficiente”, entendemos o salário mínimo necessário para cobrir todas as despesas básicas do trabalhador e sua família, como alimentação, moradia, saúde, educação, roupas, higiene, transporte, lazer e segurança social.

Considerando essas variáveis e o ajuste da inflação no período, o salário mínimo justo a ser pago nos anos de 2020 e 2021, de acordo com o DIEESE. 

Preço da Cesta Básica

Vamos dar uma olhada na cesta básica que normalmente encontramos nos supermercados, mas vamos calcular o valor se comprássemos tudo lá.

Nessa cesta, temos um pacote de 5 kg de açúcar cristal, dois pacotes de arroz de 5 kg, sempre do tipo 1 e de boa qualidade, 3 kg de feijão, sendo dois cariocas e um preto da marca Campeão. Também temos um pacote de sal, um de farinha de trigo e outro de fubá.

Quanto ao café, são quatro pacotinhos de 250 gramas, totalizando um quilo por mês, e o café Caboclo é o meu preferido. Além disso, quatro pacotes de macarrão, sendo um parafuso e dois espaguetes, além de outro que não é muito apreciado, mas acaba sendo usado às vezes.

Para o óleo, são quatro litros da marca ABC. E ainda, dois pacotes de biscoitos, um de doce de leite da Marilan e outro de maizena, além de um molho de tomate da Pomarola. Essa é basicamente a lista da minha cesta vantajosa. Sempre sobra algo, que pode ser doado ou levado para os meus pais.

No supermercado que eu costumo ir, essa cesta ficaria em torno de R$ 166,53. Isso inclui arroz, feijão, açúcar, óleo, sal, farinha de trigo, fubá, café, macarrão, biscoitos e Pomarola. A economia é bem significativa, o que é ótimo!

Aqui dos preços médios da cesta básica em capitais brasileiras:

  • Rio de Janeiro: R$ 832,80
  • São Paulo: R$ 808,38
  • Porto Alegre: R$ 796,81
  • Florianópolis: R$ 783,36
  • Campo Grande: R$ 738,53
  • Vitória: R$ 713,57
  • Brasília: R$ 712,20
  • Curitiba: R$ 709,84
  • Belo Horizonte: R$ 693,37
  • Goiânia: R$ 689,49
  • Fortaleza: R$ 630,67
  • Belém: R$ 624,29
  • Natal: R$ 566,95
  • João Pessoa: R$ 552,43
  • Recife: R$ 551,30
  • Salvador: R$ 550,67
  • Aracaju: R$ 511,97

Conclusão 

Entender o custo da cesta básica é ter mais consciência sobre a influências econômicas, sociais e políticas. Sobretudo, isso pode impactar diretamente nossa vida. Em outras palavras, para quem vive do salário mínimo. Analisar os preços e as mudanças ao longo do tempo nos ajuda a entender melhor questões como pobreza, inflação e poder de compra.

Os dados mais recentes revelam uma significativa flutuação nos preços da cesta básica em diversas regiões do país, evidenciando as disparidades econômicas entre elas. Tal variação destaca o impacto de políticas locais, incluindo subsídios e regulação de preços, sobre esses custos. Em certas áreas, a redução no valor de itens fundamentais, como o café, surge como um alívio temporário, oferecendo um respiro para famílias que enfrentam restrições orçamentárias.

Contudo, estamos vendo os custos subirem continuamente e os salários mínimos não estão acompanhando a inflação como deveriam. Isso reforça a necessidade de políticas mais assertivas que não só reajustem o salário mínimo com frequência e precisão, mas também ataquem as causas da inflação e desigualdade econômica.

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